segunda-feira, 10 de maio de 2010

Isto não se explica. Sente-se.
As horas na estrada. Nos aeroportos. Na fila da porta 11. Ser revistado 5000 vezes antes de entrar no estádio, só porque envergamos símbolos altivos. Chuva. Neve. Sol a torrar. As bastonadas dos robocops. As bolas de golf do povo de merda. O Olegário. Nem tudo isso junto belisca a intensidade do Amor que por ti sinto.
A magia do Pablo. O canhão do Oscar. A imprevisibilidade do Angelito. A garra do Maxi. O querer do Amorim. A voz do Luisão. A classe do David. A arte do Conejo. As "ganas" do Javi. A paixão do Jesus. São excertos do livro da minha vida contigo. E são esses pedaços que me proporcionam ouvir as minhas filhas entoar cânticos da tua Glória ao adormecer. Que me fazem sentir o aperto na mão da minha mulher, quando estamos sempre preseNNtes, de pé, por ti.
E nos momentos menos bons, continuamos lá. Naquela curva que sentimos como casa.
A frase "Se jogasses no Céu, morria para te ver" está desmistificada. Porque no céu é onde me sinto sempre que te vejo. No "NNosso" topo Sul, ou noutro qualquer.
Por todas estas e muitas (tantas!) outras razões, é que estarei onde estiveres, e tu estarás SEMPRE onde eu estiver. Obrigado Glorioso Benfica, por pintares alguns dos mais belos momentos da minha vida.
 
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