segunda-feira, 16 de junho de 2008

EMEL, parquímetros e afins...

Entrecampos, fim de tarde...observo um belo exemplar de réptil que abunda entre a fauna local a aproximar-se com sobranceria da sua presa, que aparentemente jaz indefesa.
Deixem-me contextualizar: a presa é o meu carro, e o réptil é o fiscal da EMEL.
Retomando, o batráquio espreita através do pára-brisas e faz um esgar de desilusão. É que além do título válido que lá constava, estavam lá mais uns 26, que deixo propositadamente espalhados, só para ter o vão prazer de fazer aquelas criaturas lerem um bocado.
Bem sei que é pouco ou nada, mas o que mais posso fazer para "punir" aquela sede de multas que nos assola a todos?
É que parece que não, mas já pensaram bem? A quantidade de gente que opta por comprar casa nos arredores de Lisboa, porque é mais barat0 (eu sou um deles), que suporta uma mensalidade de casa na ordem dos 500€, trabalhe em Lisboa e tenha que trazer o seu carro (porque nunca sabe bem a que horas vai sair...), com o custo do gasóleo e dos benditos parquímetros gasta mais 250€/mês!! Isso assim se calhar até dava (quase) para morar em Lisboa!
Bem sei, se tiverem um modo de vida mais ecológico (que eu respeito imenso), aconselhar-me-ão a andar de comboio, e assim, além de proteger o planeta e as espécies que nele habitam (fiscais da EMEL incluídos), ainda poupo dinheiro!
Mas agora respondo-vos: já andaram no comboio da linha de Sintra a partir das 22H?? Meus amigos, eu estou a cumprir com o respeito pela vida animal, ao preferir andar de carro e não de comboio, estou a preservar uma espécie de mamífero: EU MESMO.
E nem uma legião de fiscais de estacionamento com os seus animais de estimação, os parquímetros, me demove!

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